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free pragmatic slots,Interaja ao Vivo com a Hostess Bonita em Competições Esportivas Online, Onde Cada Momento Traz a Emoção de Estar no Centro da Ação..Pesquisas apontam que, no início da imigração, havia uma grande resistência dos italianos de se casarem com brasileiros. Havia, inclusive, a tendência nítida de italianos se casarem com imigrantes que vinham da sua mesma região de origem na Itália. Analisando os casamentos de italianos no município de São Carlos, interior de São Paulo, entre 1880 e 1899, os dados mostram que 80% dos homens e 91% das mulheres oriundos do Norte da Itália se casaram com imigrantes oriundos da mesma região italiana. 88% dos homens e 71% das mulheres oriundos do Sul da Itália contraíram matrimônio com pessoas vindas daquela mesma região, enquanto que 23% dos homens e 61% das mulheres do Centro da Itália se uniram a italianos também vindos do Centro (as taxas de endogamia para os italianos do Centro foi mais baixa pois o número de imigrantes oriundos daquela região era menor, portanto tinham maior dificuldade de encontrar companheiros da mesma região, o que os levava a casar com italianos de outras regiões). Os italianos mais endogâmicos eram os vênetos: de 1880 a 1914, em São Carlos, 76,4% dos homens vênetos se casaram com mulheres vênetas, enquanto que 65,3% das mulheres do Vêneto se uniram a homens daquela região. Em seguida vieram os calabreses: 53,1% dos homens calabreses se uniram a mulheres calabresas, enquanto que 77,3% das mulheres da Calábria casaram com homens daquela região. Os menos endogâmicos eram os lombardos, pois estes acabavam se casando sobretudo com vênetos, os mais numerosos naquela região. Isto mostra que os imigrantes italianos tinham uma alta taxa de endogamia, preferindo casar com outros italianos, inclusive optando por se unir a italianos que provinham da sua mesma região de origem na Itália. A Itália era um Estado recém-unificado, e os italianos não tinham uma consciência nacional definida, e o que imperava na época era o regionalismo. Essa mentalidade foi trazida para o Brasil pelos imigrantes, influenciando seus padrões de casamento. Conflitos, animosidades e preconceitos entre italianos de diferentes regiões foram igualmente transportados e vivenciados pelos italianos no Brasil. Com o passar do tempo, porém, essa perspectiva regionalista foi sendo suavizada pois, uma vez no Brasil, italianos de diferentes regiões eram tratados pelos brasileiros como sendo iguais, pois essas diferenças regionais eram desconhecidas pelos brasileiros. O contato com a sociedade brasileira fez crescer não apenas as taxas de casamento entre italianos de diferentes regiões, mas a própria união entre italianos e brasileiros ou com imigrantes não italianos.,Pode-se notar a imigração, meados do século XIX, em Salvador onde operavam agentes comerciais, companhias de navegação e representantes diplomáticos de todos os principais países, dentre os quais três dos maiores estados que compunham então a Península italiana: o Reino das Duas Sicílias, o Estado Pontifício e o Reino de Sardenha. Em 1850, o consulado da monarquia piemontesa estimava em acerca de 150 o número de súditos ali residentes, os quais pertenciam quase todos à colônia de genoveses que, desde 1820, habitava na cidade portuária . Esta devia ser a maior coletividade peninsular em Salvador, mesmo que muitos deles fossem marinheiros, os quais não residiam na Bahia de forma permanente. A partir de 1855, os dados da polícia portuária de Salvador registram um decisivo aumento, ao mesmo tempo em que se gestava a unificação nacional italiana..

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